Qual é o repelente para bebês mais indicado?

Se levar uma picada de mosquito incomoda bastante quando se é adulto, imagine para os bebês, que não entendem de onde vem a irritação e não sabem que não se deve coçar o local para não se machucarem. Junto com eles, sofrem os pais e quem mais cuidar dos pequenos. Além do incômodo, esses insetos podem transmitir diversas doenças perigosas como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

Um repelente para bebê é um ótimo aliado na luta contra os mosquitos em ambientes ao ar livre e até mesmo dentro de casa, mas como a pele deles é muito sensível, é preciso tomar muito cuidado na escolha do produto.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) restringe o uso de alguns componentes de repelentes para bebês acima de seis meses, outros apenas para crianças a partir de dois anos. Confira quais são eles:

Icaridina – acima de dois anos

Este repelente é derivado da pimenta e bastante eficaz, mas fique atenta: ele pode ser perigoso para quem tem predisposição a alergias. Antes do uso é necessário fazer um teste de contato no corpo todo da criança. Quanto à concentração, ela deve ser de no máximo 25%.

DEET – acima de dois anos

O Deet é outro composto químico usado em repelentes para crianças e que podem ser usados apenas a partir dos 2 anos de idade, com concentração de até 10%.

IR 3535 – acima de seis meses

Os repelentes à base de IR 3535 são seguros para crianças a partir de 6 meses e gestantes quando possuem concentração até 20%. É o caso da Loção Repelente para Bebê Cottonbaby Premium Cuidado da Pele. Essa substância é menos tóxica que as demais e é eficaz contra o Aedes aegypt, causador das doenças que citamos no início deste post.

Repentes naturais – acima de seis meses

Os repelentes naturais orgânicos à base de citronela, andiroba e óleo de soja podem ser usados em bebês, porém a sua eficácia é baixa, principalmente contra mosquitos como o Aedes aegypt.

E antes dos seis meses?

Não existem repelentes para bebês seguros abaixo dos seis meses, mas cada caso deve ser tratado unicamente com o pediatra.  Nessa faixa etária é possível proteger o bebê dos insetos usando barreiras mecânicas, como mosquiteiros, telas nas janelas e mangas compridas. Também é possível aplicar algum óleo infantil, que mascara o odor natural da transpiração e confunde os mosquitos.

Agora, essas dicas valem para todas as idades: não deixe a criança aplicar o repelente sozinha e não o aplique na palma da mão da criança, pois ele poderá facilmente ser levado aos olhos e à boca, aumentando o risco de reações indesejadas. Dê prioridade às áreas que não são cobertas pelas roupas, inclusive o rosto, mas evite aplicar sobre machucados e em regiões próximas aos olhos e à boca.

Vale lembrar que é sempre válido conversar com o pediatra antes de usar qualquer repelente para bebês e crianças.