Cottonbaby: marca amiga para Alergia à Proteína do Leite de Vaca APLV

Você sabia que todas as linhas de produtos da Cottonbaby são 100% seguras para quem tem Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) por não apresentarem nenhum traço dessa proteína na fabricação? 🚫🐮💛👶⠀
Mas você sabe o que significa esse tipo de alergia e como identificar os sintomas no seu filho? Confira mais informações!

O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV)?

Não é só impressão sua, não: a ocorrência de alergia alimentares, em todas as faixas etárias, vem aumentando bastante no mundo. Essas alergias são uma reação anormal do sistema de defesa do organismo às proteínas dos alimentos.

As proteínas são um tipo de nutriente presente em quase todos os alimentos e é indispensável pro funcionamento saudável do nosso corpo -após sua absorção, as proteínas são utilizadas na produção de enzimas, hormônios, tecidos etc.  Nessa situação, o sistema imunológico reconhece as proteínas como “inimigos”, por isso, reage e inicia a produção de células específicas para combater as moléculas invasoras, o que desencadeia um processo alérgico.

Os oito alimentos mais alergênicos são: leite de vaca, soja, ovo, trigo, peixe, frutos do mar, amendoim e castanhas. A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é a alergia mais comum na infância e é uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite, principalmente às proteínas do coalho (caseína) e às proteínas do soro (alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina).

Mesmo sendo tão comum, muitas pessoas não conhecem a sigla APLV e, as que conhecem, ainda têm dúvidas sobre o assunto. Por isso, preparamos esse dossiê com tudo sobre o que é APLV, seus sintomas, seu diagnóstico seus tratamentos. Vamos lá!

Dossiê APLV

De acordo com dados da Sociedade Europeia de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica (ESPGHAN):

  • 1 a 17% das crianças menores de 3 anos possuem sintomas sugestivos de APLV;
  • 2 a 3% das crianças < 3 anos têm APLV;
  •  0,5% em bebês amamentados exclusivamente possuem APLV;
  • < 1% das crianças > 6 anos possuem APLVEntre as causas pro surgimento da alergia, estão:

Genética: a influência familiar é o fator mais associado ao desenvolvimento da APLV. Filhos de pais alérgicos possuem 75% de chances de desenvolvê-la, mas, claro, crianças sem histórico genético de alergia na família não estão “imunes”.

Hipótese da higiene: essa hipótese tem sido considerada como uma das possíveis causas do aumento das alergias alimentares. Os hábitos de limpeza, as vacinas e os antibióticos tornaram as pessoas menos expostas a infecções e, assim, as pessoas ficam menos “preparadas”, acarretando alterações no sistema de defesa e aumentando as chances de desenvolver alergias.

Exposição precoce às proteínas do leite de vaca: ao nascer, o intestino e o sistema de defesa do bebê ainda estão terminando de se formar, ou seja, “aprendendo” a fazer a digestão dos alimentos e a defender o organismo contra substâncias nocivas. O alimento ideal para os bebês é o leite materno, é o único alimento nutricionalmente completo , rico em enzimas e anticorpos que o bebê ainda não consegue produzir sozinho.
Oferecer leite de vaca para bebês precocemente, principalmente nos primeiros dias de vida, aumenta muito as chances de a criança desenvolver alergia, já que os órgãos do trato digestório ainda não estão completamente formados e a criança pode absorver as proteínas do leite sem antes digeri-las.

A melhor maneira de prevenir a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é garantir o aleitamento materno exclusivo até, no mínimo, o 6º mês de vida e evitar a introdução precoce de leite ou fórmulas à base de proteína do leite de vaca.

Sintomas e sinais de que seu filho pode ter APLV:

  • Digestivos: dificuldade para engolir, sensação de alimento parado na garganta, desconforto e dificuldade de digestão, falta de apetite, recusa alimentar, saciedade com pouca quantidade de alimento, regurgitação frequente, vômitos, cólicas intensas, diarreia com ou sem perda de proteínas, sangue ou muco, intestino preso, assadura na região anal;
  • Respiratórios: coriza, obstrução nasal, chiado, respiração difícil e tosse (todos não associados a infecções);
  • Cutâneos (pele): urticária (placas vermelhas na pele), eczema atópico ou dermatite atópica (ressecamento e descamação da pele, com ou sem a presença de feridas ou secreção), coceira na pele, inchaço de lábios e/ou pálpebras.

É importante ressaltar: todos esses sintomas também podem estar associados a outras doenças! Por isso, é essencial visitar seu pediatra pra verificar se criança realmente tem APLV.

Alergia x Intolerância

Diferente da APLV, a Intolerância à Lactose não oferece um risco tão grande pra quem ingerir o leite de vaca e pode surgir em qualquer época da vida, sendo mais comum entre adultos.

Também é uma manifestação anormal do organismo, mas a falha está na não-produção da enzima lactase (que digere a lactose, açúcar do leite). É necessário cortar o consumo de leite e derivados, mas, no caso da Intolerância é possível ingerir a enzima lactase em forma de medicamento, o que ajuda na digestão e reduz os efeitos digestivos.

Alguns medicamentos podem ser prescritos pra aliviar os sintomas da alergia também, principalmente na fase inicial -a família do alérgico deve carregar SEMPRE a medicação autoinjetável, que tem efeito imediato durante um ataque.

Existe a possibilidade de reverter alguns tipos de APLV, com maiores chances de sucesso se a descoberta da alergia for feita cedo, com o devido acompanhamento médico.

Saber o que é APLV já é um grande passo pra reconhecer os sinais no seu filho e buscar por ajuda! Por ser uma alergia, a pessoa alérgica que entra em contato com a proteína do leite da vaca pode ter sérias complicações e até ser levada a óbito.

Alguns produtos de higiene levam a proteína do leite de vaca como ingrediente sua composição, mas NENHUM PRODUTO DA COTTONBABY possui qualquer traço de leite de vaca – são totalmente seguros para o uso em bebês, crianças, adultos e idosos alérgicos. Cuidar da saúde da sua família é nossa missão #CarinhoParaVidaToda 💜

 

Fonte: Portal Alergia ao Leite de Vaca